03 fevereiro 2016

Eu sou filha de Yabá Yabá é minha mãe A rainha do tesouro Oh doce Yabá no fundo do mar


Eu e minha esposa tivemos na praia para prestar uma pequena oferenda para a rainha do Mar, a nossa Mãe Yemanja, já que aqui na nossa região comemoramos no dia 31 de dezembro, mais foi muito bom esse momento com minha esposa ao lado desse mar lindo de mãe Iemanja.



Vou tomar banho de mar
La na praia da Jurema
Vou pedir pra Yemanjá
Pra me tirar desse dilema
Sarava Yemanjá 
E as falanges do mar
Vou botar no seu presente
Rosa branca e espelhinho
Pó de branco e um pente
Pra ela abrir os meus caminhos





Eu fui na beira da praia 
Pra ver o balanço do mar 
Eu vi um retrato na areia
Me lembrei da sereia
Comecei a chamar
Oh Janaína vem ver 
Oh Janaína vem cá 
Receber suas flores 
Que venho lhe ofertar





Iemanjá é uma orixá muito respeitada e cultuada. Por ser a mãe de quase todos os orixás também tem poderes sobre a fecundidade. É grande protetora dos pescadores e jangadeiros.

Iemanjá é força da natureza que tem papel muito importante em nossas vidas, pois é ela que rege nossos lares, nossas casas. É ela que dá o sentido da família às pessoas que vivem debaixo de um mesmo teto.

Iemanjá é a geradora do sentimento de amor ao seu ente querido, que vai dar sentido e personalidade ao grupo formado por pai, mãe e filhos tornando-os coesos.

Na Umbanda, é considerada a divindade do mar, além de ser a deusa padroeira dos náufragos,mãe de todas as cabeças humanas.

Além da grande diversidade de nomes africanos pelos quais Iemanjá é conhecida, a forma portuguesa Janaína também é utilizada, embora em raras ocasiões. A alcunha, criada durante a escravidão, foi a maneira mais branda de “sincretismo” encontrada pelos negros para a perpetuação de seus cultos tradicionais sem a intervenção de seus senhores, que consideravam inadimissíveis tais “manifestações pagãs” em suas propriedades.

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