30 dezembro 2016

29/12 – às 19h – 11º Encontro da Mulher e 4º Encontro de Juremeiros. Tema: “O Empoderamento da Mulher”. Palestrantes convidados: Zedequias Rocha e Lucia Helena Alves. Na oportunidade serão realizadas homenagens aos juremeiros João Pedro Soares e Pedro Medeiros de Souza (Im memorian)

Encontro Social da Casa de Cultura de Matriz Africana Ile Ase Dajó Ìyá Omí Sàbá - Areia Branca-RN


HOMENAGEM PÓSTUMA AO SACERDOTE PEDRO MEDEIROS DE SOUZA

O saudoso Pai de Santo Pedro Medeiros (muitas saudades do meu MESTRE PEDRO)

Quero, desta, feita fazer uma homenagem dupla a um grande mestre: dupla porque esse mestre foi meu mestre da forma mais legitima quando me ensinou a juntar as letras e os números, bem como traçar as linhas e soletrar as palavras e assim, a ler, escrever e contar. Foi o Mestre/professor Pedro Medeiros de Souza, que no alto da sua competência como educador, abriu uma escola particular, onde eu estudei quando criança. Minha primeira escola, primeiro professor. O mais interessante é constatar que esse professor mantinha sua sala de aula num espaço religioso onde ele costumava realizar cultos a sua espiritualidade. O espaço físico da escola ficava sito á Rua Duque de Caxias num local onde funciona hoje o ponto comercial denominado de Maia Import., do comerciante Jeronimo Maia (atual proprietário do local) e nesse mesmo local funcionava o Centro espírita de Umbanda São Jerônimo, onde esse mesmo educador era mestre nas disciplinas escolares e sacerdote de um culto umbandista. Durante a semana nos turnos matutino e vespertinos ele era o professor, rígido, austero e competente, a figura do educador e ao anoitecer vestia-se á caráter e transformava-se num sacerdote do culto da umbanda. A turma era outra e com idade bem mais avançava, porém o aprendizado era bem semelhante, porque se aos alunos da escola ele dava ensinamentos sobre gramatica, aritmética e etc. na hora do culto religioso ele dava ensinamentos de como galgar os caminhos da espiritualidade e, assim, dar passagem, abrindo portas da espiritualidade para as pessoas que estavam atreladas a sua casa e comungavam do mesmo credo e a rigidez era bem mais acentuada. Lembro-me como ele era exigente no exercício escolar e, mais exigente ainda era no catecismo umbandista. Tive o privilegio de tê-lo como meu educador e, igualmente, de vê-lo exercendo sua função não como um instrutor e, eu, não na condição de aluno, mas como assistente de um culto religioso cujo mesmo era sacerdote mor. Seu Pedrinho como era conhecido, quando partiu desse plane terreno, já contava 40 anos de vida com como sacerdote do culto a Umbanda. Ele era discípulo de Dona Sebastiana, Bento Gonçalves e José Jaime. Era filho do Orixá Xangô e cavalo do Mestre Cibamba e Preto Chico Preto e seu guia era São Cosme e São Damião. A morte de seu Pedrinho do Xangô deixou uma lacuna aberta dentro desse campo sagrado da espiritualidade, que certamente, vibraram com a sua ida aos mundos internos do espiritualismo, para, assim, servir num plano maior. Ainda me lembro de alguns discursos proferidos pelo Mestre Pedrinho do Xangô, que era um excelente orador e costumava explicar o seu culto, coisa que nem sempre era compreendido pelos que lhe assistia. Mestre é Mestre e o Mestre Pedrinho transformava sua casa de culto numa sala de aula, o que eu acho louvável. Salve o grande mestre das letras e do espiritualismo!!!!!

Texto: do Babá Noamã Jagun

Fotos do nosso amigo Jornalista 



Homenagem ao Juremeiro João Pedro Soares

Aos 87 anos de idade cronológica o Sr. João Pedro Soares, já conta 61 anos de idade como praticante do culto a jurema.




Aos 87 anos de idade cronológica o Sr. João Pedro Soares, já conta 61 anos de idade como praticante do culto a jurema.




Aos 87 anos de idade cronológica o Sr. João Pedro Soares, já conta 61 anos de idade como praticante do culto a jurema, ou seja, como juremeiro. é um juremeiro nato e, eu, Noamã Pinheiro, fazer uma homenagem a esse homem é mais do que um dever é, na verdade, um privilégio poder reconhecer a importância desse cidadão, dentro desse universo tão injustamente discriminado e esquecido que é o culto á Jurema Santa e Sagrada. Na minha breve jornada de convivência com esse senhor, eu tive uma das mais ricas experiências da minha vida. Nesse convívio, aprendi a sabedoria das pessoas simples, que carregam a motivação mesmo na adversidade, que faz cada dia ser significante. Um homem simples, semianalfabeto, mas possuidor de uma grande sabedoria. Seu João Pedro é um sacerdote antigo que possuiu 03 (três) casas de cultos abertas aqui em Areia Branca, em tempos áureos e que tinha condições de comandar um espaço religioso e dar assessoramento espiritual as pessoas que precisavam da sua assistência religiosa. Seu João Pedro teve como orientador espiritual o Juremeiro/Mestre Sr. Sebastião (in memoriam), na cidade de Mossoró, que lhe ensinou os primeiros passos, iniciando-o e caminhando nesse túnel, claro e escuro, florido e espinhoso, largo e estreito da espiritualidade e, mostrando-lhe a luz que fica no final do túnel, que é o espelho/quadro da espiritualidade onde refletiu a sua verdadeira imagem. A imagem de um homem sério autentico e empenhado com o sagrado que lhe foi despertado. Após a morte do Sr. Sebastião, seu João Pedro passou a ter um acompanhamento espiritual através do juremeiro o Sr. Maurílio (In memoriam). Seu João Pedro criou sua família dentro do culto religioso a que ele professava. Foi progenitor de 18 filhos, porem, quis o destino que ele criasse apenas sete filhos, tendo os demais partidos de forma prematura e sem a oportunidade de conhecer e/ou conviver com o pai terreno, seguindo, para o pai Maior (Deus), sem dar oportunidade do mesmo lhe educar e acompanhar o seu crescimento, deixando nele o vazio, que só através da religião pôde preencher, quando possuiu muitos filhos de santo e teve a oportunidade de vê-los crescer. Dentro do campo profissional seu João é um homem de muitas funções, tais como: salineiro, caçador, pescador, agricultor, mas em se tratando do sagrado foi ele sempre único, exclusivo, um homem honrado e fiel as suas convicções religiosas e nunca precisou ser polivalente nesse ramo, ou seja, nunca necessitou mudar a sua forma de cultuar, mesclando o seu rito ou ser um profissional em se tratando da sua condição de religioso e fazer da sua religiosidade um meio de vida, pois sempre foi um indivíduo forte e capaz e extraiu do próprio suor e do calejar das mãos a matéria prima-prima geradora de recursos para alimentar a si mesmo e a sua família. Nunca precisou prostituir seu culto para garantir o seu sustento. Seu João Pedro, hoje, no auge dos seus 87 anos de idade já não tem condições físicas de administrar uma casa de jurema como em tempos de outrora, dado as limitações físicas que são inerentes a sua idade, contudo, faz um culto doméstico em sua residência sito a Rua Floriano Peixoto, nº 341 – Centro - nessa Salinesia que é Areia Branca, onde dar auxílio espiritual a um pequeno grupo de pessoas que lhe dão credibilidade e, em contrapartida, recebem as benfeitorias do espiritualismo oriunda desse juremeiro e estão bem na caminhada ao lado desse grande mestre da jurema santa e sagrada. Cavalo do mestre Zé Pelintra e tantos outros dentro desse aglomerado de tantas entidades e linhas diversificadas e una nessa obra-prima chamada João Pedro Soares.

Texto: do Babá Noamã Jagun

Fotos e vídeo do nosso amigo Jornalista 

Cortejo em Homenagem a Iemanjá 2016 - Areia Branca - R/N


Está confirmada a realização do cortejo ao orixá Iemanjá. Uma das festividades tradicionais de final de ano em Areia Branca-RN, acontecerá na tarde deste sábado (31), a partir das 16h, percorrendo várias ruas do centro da cidade, partindo da rua Duque de Caxias encerrando no Cais Tertuliano Fernandes, onde adeptos e simpatizantes das religiões de matrizes africanas embarcam para entregar oferendas à Iemanjá na foz do Rio Mossoró.


O cortejo marca o encerramento das festividades ao orixá mais popular no Brasil, a quem os religiosos atribui à alcunha de grande mãe, ou Iyá Ori. O babalorixá Noamã Pinheiro da Casa de Cultura de Matriz Africana Ilé Asé Dajó Ìyá Omí Sàbá, divulgou ainda que a programação social e religiosa tem início nesta quinta-feira (29), com a realização de encontro social de religiosos que debaterão sobre o empoderamento da Mulher e assuntos de interesse da comunidade.



Confira a programação detalhada:

29/12 – às 19h – 11º Encontro da Mulher e 4º Encontro de Juremeiros. Tema: “O Empoderamento da Mulher”. Palestrantes convidados: Zedequias Rocha e Lucia Helena Alves. Na oportunidade serão realizadas homenagens aos juremeiros João Pedro Soares e Pedro Medeiros de Souza (Im memorian);

30/12 – às 19h – Xirê ao orixá Iemanjá;

31/12 – às 16h – Saída do Cortejo pelas ruas de Areia Branca.

Os eventos sociais e religiosos acontecerão na Casa de Cultura de Matriz Africana Ilé Asé Dajó Ìyá Omí Sàbá, localizada na Rua Duque de Caxias, nº 362, centro.

Histórico

A tradição é datada a partir do ano 2000, quando religiosos do Ile Ase Dajó Ìyá Omí Sàbá resolveram caminhar pela cidade, encerrando no cais com a entrega de oferendas no encontro do rio com o mar.

Noamã Pinheiro explicou à reportagem que resolveu trazer a tradição para o centro da cidade por questões estruturais e de combate ao preconceito contra a tradição religiosa de origem africana.

Com o passar do tempo houve a crescente adesão de outras casas, bem como constatou-se o crescimento no número de pessoas que vão ao cais Tertuliano Fernandes para acompanhar os ritos de homenagem à divindade do candomblé.


27 dezembro 2016

Umbanda Levando ao Mundo inteiro a bandeira de oxalá


O UMBANDISTA VERDADEIRO, não deixa de ser umbandista quando os atabaques do terreiro silenciam. Ele continua vivenciando sua religião mesmo fora do templo sagrado. Pois sabe que é aqui fora que se deve por em prática todos os ensinamentos dados pelos guias na sessão.

-O UMBANDISTA DE FIM DE SEMANA, além de reclamar da duração do trabalho, pois é cansativo ficar em pé algumas horas a cada semana, ou a cada quinze dias, deixa de ser umbandista com o término dos trabalhos. Não vê a hora de ir embora e voltar para sua rotina habitual. Quando indagado sobre sua religião, tem vergonha, esconde, mente ser de outra, e não faz questão nenhuma de por em prática aquilo que aprendeu.

-O UMBANDISTA VERDADEIRO é aquele que se orgulha de sua religião, não teme assumi-la publicamente, ou ajudar aquele que precisa. É aquele médium interessado, que sempre busca aprender mais, estudar mais, questionar mais, buscando compreender melhor como funciona sua religião e a espiritualidade.

-O UMBANDISTA VERDADEIRO tem amor à sua casa religiosa, pois entende que é nesse solo sagrado que seus Orixás e seus guias se manifestam, além de ser uma escola onde desenvolve sua mediunidade e aperfeiçoa sua moral. Busca auxiliá-la em tudo que precisa, tem zelo, tem capricho.

-O UMBANDISTA DE FIM DE SEMANA lembra-se de seu terreiro apenas nos dias de sessões, e não se preocupa se tudo está em ordem, ou se a casa encontra-se em bom estado, pois, apenas quer “ficar” aquelas horas ali e ir embora.

-O UMBANDISTA VERDADEIRO conta os dias para que chegue a próxima sessão. Programa sua vida incluindo os dias de trabalho, para que nenhum evento ocorra nesse dia, pois, trata-se de um dia sagrado. E quando chega o dia, o Umbandista verdadeiro desde o momento em que acorda, já está em sintonia com o astral superior, evitando o consumo de bebidas alcoólicas e fumo e fazendo seu banho de descarga, pois sabe que os irmãos espirituais já estão agindo em seu templo e em sua matéria. Precisa estar bem, para socorrer aqueles que lá estarão precisando de auxílio.

-O UMBANDISTA DE FIM DE SEMANA quando nota que naquele fim de semana terá sessão, já faz cara feia e pensa “não acredito, isso de novo! Nem deu para descansar”. Qualquer motivo é motivo para não ir ao terreiro. Se o tempo está frio, chuvoso ou muito quente, não vai. Se “não está afim” arruma qualquer desculpa e não vai. Se espirrar, se pegar uma gripe ou resfriado leve, também não vai. E esquece-se, que muitos irmãos doentes procuram nossas casas em busca de alívio para seus males. Qual seria a lógica de um filho de fé não ir, se seria essa a oportunidade de encontrar sua cura? O Umbandista de fim de semana no dia de sessão age como se fosse mais um dia comum. Cultiva vícios, más palavras, más atitudes e intrigas. Não tem noção de que a espiritualidade já está agindo e que seu comportamento prejudica seriamente seu desenvolvimento.

O UMBANDISTA VERDADEIRO realmente acredita naquilo que professa. Sabe que a espiritualidade está em todos os lugares e tudo que faz, faz com fé e amor, pois tem a certeza que os espíritos estão ali e irão, de alguma forma, auxiliá-lo, mesmo não sendo da maneira que ele esperava. Não se desespera com as provações, com os contratempos, com as peripécias da vida, pois sabe que é nos momentos difíceis que realmente somos lapidados.

O UMBANDISTA DE FIM DE SEMANA duvida do que professa. Não tem certeza das manifestações. É aquele que acredita que sendo Umbandista, nunca mais terá problema de saúde, que nunca mais terá problemas financeiros. Quando tais problemas aparecem, revolta-se e mais uma vez põe em dúvida sua religião. É aquele que acredita serem as entidades verdadeiros “gênios da lâmpada”, que tudo que ele pedir e quiser, elas terão que dar. Acredita que não haverá mais contratempo e que não passará por provações, pois as “entidades não vão deixar ele sofrer”. E você meu irmão de fé? Em qual grupo de Umbandista está? Se está na dos Umbandistas Verdadeiros, parabéns, continua buscando o aperfeiçoamento de sua fé e cumprindo sua missão. Mas, se você está no grupo dos Umbandistas de fim de semana, é sinal que algo em sua vida está errado. Ainda é tempo de mudar! Aproveite essa oportunidade, pois o Reino de Oxalá é grandioso e iluminado, mas temos que merecer estar lá. Todos podem lá chegar, desde que façam sua “reforma íntima”, mudando a maneira de agir e de pensar, confiando mais naquilo que professa, cultivando as coisas positivas, buscando a elevação e entendendo que a Umbanda é a oportunidade que Deus nos deu para corrigir nossos defeitos, livrar-nos de nossos vícios e alcançar o progresso espiritual. Ainda há tempo! Avante filhos de fé!

Fonte: FB – Eduardo Felippe

25 dezembro 2016

Instituto Cultural Confraria dos Pretos Velhos de Umbanda






















Nessa terça-feira, foram feitas entregas de cestas básicas e frangos às famílias carentes, arrecadados com a ajuda de médiuns, assistências, amigos e parceiros do Instituto Cultural Confraria dos Pretos Velhos de Umbanda. Houve um tempo em que não fazíamos esse tipo de exposição, por não julgar necessário. Mas além de ser uma prestação de contas para todos aqueles que confiaram em nosso trabalho, serve de incentivo para outras casas espirituais, onde o princípio é e sempre será a CARIDADE. Muito obrigado à todos que dedicaram um pouco do seu dinheiro, do seu tempo e muito do seu coração a esse ato de Amor ao próximo! Que Zâmby, nosso Pai Oxalá e todos os Sagrados Orixás os abençoe sempre! Saravá Fraterno!
E não acabamos por aí... Hoje continuaremos as entregas no Assentamento Elizabeth Teixeira, e em outras instituições assistenciais!

21 dezembro 2016

Mais uma vitória na luta contra a intolerância religiosa! Salve a Umbanda! Salve a Confraria dos Pretos Velhos de Umbanda!

 

 





Ontem na Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Limeira a PL 249/2016, do Vereador Wilson Cerqueira, que regulamenta o Fórum Inter-Religioso para uma Cultura de Paz e Liberdade de Crença no âmbito do município de limeira, foi aprovada por unanimidade.
O fórum, de caráter plural e democrático, será composto por representantes de várias tradições ou convicções religiosas e filosóficas, inclusos os agnósticos e ateus.
Agradecemos ao Vereador Wilson Cerqueira, e a todos os Nobres Vereadores, a Escola Legislativa Limeira na pessoa de Mara Jaqueline de Oliveira, o Colégio Etec Trajano Camargo na pessoa de Roberson Marcomini, ao Conselho Municipal de Direitos Humanos e Cidadania e a todo grupo de trabalho do Fórum Municipal, pela construção e regulamentação do documento.

13 dezembro 2016

Neste sábado, a Tenda de Umbanda Pai Joaquim D'Angola e Exú Tiriri, realizou uma linda homenagem a Yemanjá e aos Marinheiros na Praia de Agenor de Campos!



Neste sábado, a Tenda de Umbanda Pai Joaquim D'Angola e Exú Tiriri, realizou uma linda homenagem a Yemanjá e aos Marinheiros na Praia de Agenor de Campos, em Mongaguá.
Agradecemos a todos que prestigiaram esse lindo trabalho, e aos filhos pelo carinho e dedicação. Na ocasião recebemos a visita dos irmãos Mãe Sandra Regina e Pai Ronald Edy de Xangô, da Sensorial FM.
Nosso muito obrigado a Federação Umbandista do Grande ABC, na pessoa de Pai Ronaldo Linares, pela estrutura e organização do evento.
Que nossa Mãe Yemanjá possa abençoar a todos!

































Em Mongaguá, noite de sábado 10/12 e madrugada de domingo 11/12.
Tudo maravilhoso. Energia, organização, capricho, Amor!
Encerramos o ano litúrgico da forma que mais gostamos, honrando nosso Criador, nossas Mães e Pais Orixás, nossas queridas Entidades Espirituais, numa gira completa, repleta de Bênçãos!
Louvamos a Rainha do Mar que com suas águas salgadas fez a limpeza de nosso perispírito, elevou nossa alma, afagou nossos corações!
Agradecemos aos sempre prestativos trabalhadores do Bem, os Marinheiros, guardiões do Reino do Mar que com sua alegria nos energizaram e nos prepararam para uma nova etapa, um novo ano de muito trabalho, mas também de muito aprendizado rumo a evolução espiritual!
Essa é a síntese da nossa Tenda. Uma tenda onde é cobrada a dedicação e participação de TODOS tanto nos trabalhos espirituais (giras, sacramentos, obrigações e estudo) como principalmente nos trabalhos sociais e assistenciais (arrecadação de alimentos, cestas básicas, participação em ações de direitos sociais, etc). Pois entendemos que o aprendizado deve ser em busca da evolução do Ser Humano e a vida não se limita a vivência espiritual.
Algumas pessoas irão concordar com nossa linha de trabalho e atividades, outras não.
O importante é saber que uma história de 15 anos não se constrói em 15 dias, ensinamentos vem com acertos e erros ao longo dos anos e que novos ensinamentos sempre virão.
Quando precisamos renovar nossas energias ou procurar alguma orientação sempre buscamos nossas raízes, nossos mentores, quem nos confiou e nos deu o aval para o ofício do sacerdócio. Afinal, entendemos que o respeito a nossa ancestralidade é fundamental.
Só posso agradecer.
Agradecer a Zâmby, aos Orixás, as Entidades, aos meus orientadores, a minha família material, aos meus filhos espirituais e aos amigos que sempre nos prestigiam.
Ademais, o Tempo, só ele, dará as respostas que nossa limitação não é capaz de compreender atualmente.
Gratidão por esse ano difícil e ao mesmo tempo de tantos aprendizados e muitas Bênçãos!!!
Salve 2016!
Prontos para 2017!
Saravá fraterno!

Fonte: Pai Evandro de Ogum