Pais e Mães de Santo da região Sul debateram no sábado (16), na Tenda de Umbanda Cacique Chefe da Mata, em Tijucas, a importância da Carta Magna da Umbanda à nível nacional.
A primeira reunião da Carta Magna da Umbanda Região Sul foi realizada no sábado (16), na Tenda de Umbanda Cacique Chefe da Mata, em Tijucas. No encontro, que reuniu Pais e Mães de Santo, médiuns e simpatizantes da religião, foram discutidas inúmeras pautas, uma delas a respeito da importância do documento.
Participantes de Mafra, Jaraguá do Sul, Joinville, Florianópolis, Balneário Camboriú, Camboriú e muitas outras cidades debateram ainda sobre ética, equipe multidisciplinar da Carta, próximos fóruns e Dia Nacional da Umbanda – Comemorado em 15 de Novembro. A equipe será composta ainda por pedagogos, advogados, profissionais da segurança pública, entre outros. A mesma equipe deverá estudar o Estatuto da Promoção da Igualdade Racial.
Segundo o Coordenador da Carta Magna da Região Sul, Professor Félix, falta conhecimento até mesmo de alguns médiuns, que inclusive não sabem a história da Umbanda. “Muitas vezes as crianças não conhecem a umbanda como religião oficial do Brasil. E nós temos uma religião oficial. Aqui no país a tradição é o cristianismo”, salienta. Ele também reforça que é preciso inserir os umbandistas no papel da carta magna. “Me sinto confortável pra conversar sobre os direitos. Meu papel enquanto profissional é fazer a provocação. Temos que fazer o documento comum. O congresso tem documentos sobre religiões e umbandista não tem. Nós precisamos fazer da Umbanda”, comenta.
Na avaliação de Pai Sady, dirigente da TUCCM, seu terreiro não abriu a casa para nenhuma das federações, e sim para a Carta Magna. “Foi convocado diversas federações, porém não é o objetivo. O papel dessa reunião não é dogmático, mas criar ações para que os dogmas sejam fortalecidos”, reforça. A próxima reunião deve ocorrer no Terreiro da Vó Luiza, em Camboriú, o mês de Julho. Além disso, ficou acordado um grande evento no dia 15 de novembro na TUCCM, com gira de Caboclo e Preto Velho.
Fonte: Pai Ortiz Belo Souza
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