19 junho 2018

73 anos do Amalá de Xangô do Terreiro de Mãe Amara

Desde 1945, o Amalá com o Beguiri de Xangô é ofertado com devoção e fé em uma tradicional celebração realizada no Ilê Obá Aganjú Okoloyá- Terreiro de mãe Amara, terreiro de matriz africana de tradição Nagô Egbá, e tem como zeladora do Axé a Iyalorixá Amara Mendes (Obá Mejí), juntamente com a Iyákekerê Maria Helena Sampaio (Oyá Tundè), sua filha biológica.



O Amalá é um ritual devotado a Xangô, uma celebração específica para o Orixá do fogo e a realização da ação assume um caráter festivo, no qual confraternizam a divindade e os filhos de santo. Em 2014, a celebração do Amalá de Xangô do Terreiro de Mãe Amara foi reconhecida pelo Prêmio Patrimônio Cultural dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana – 2014, promovido pelo IPHAN. A realização anual da cerimônia é um rito específico (em suas particularidades) do Terreiro de Mãe Amara que celebra e dá novo significado ao espaço-tempo sagrado.

Este ano, mais uma vez como parte das comemorações, o Terreiro de Mãe Amara realiza um Seminário intitulado: “Axé e Axós - Terreiro de Mãe Amara: matrifocalidade, protagonismo e resistência negra das mulheres de axé do Xangô Pernambucano”. 

O evento
acontecerá na quinta-feira, 28 de junho, na Universidade Católica de Pernambuco, em parceria com a Pós-Graduação da Ciência da Religião da UNICAP. O seminário é aberto ao público e contará com exposições de trabalhos acadêmicos, mesas, roda de conversa,
oficina de balé Nagô e apresentações culturais.

Fonte: Marília Gomes

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