21 novembro 2018

20 Dia da Consciência Negra - Em Areia Branca - Rn

Uma nova história e escrita em nossa cidade 
Agora temos o dia da consciência negra de Areia branca - Rn
20 de Novembro de 2018 foi escrito um novo capitulo na história de Povo de terreiro de nossa cidade! 


Foi difícil iniciar, agora será impossível nos fazer desistir!"

Quero agradecer primeiramente a Deus, Yemanja e Osun por esta realização. As casas que abraçaram a causa e foram as ruas lutar por nosso povo, vocês foram essenciais para a realização deste evento. Agradeço a prefeitura, na pessoa da prefeita Iraneide Rebouças, Aldemir Seixas (FUNDAC), Aldo Almeida (ASECOM) Cliverson (Secretaria de Obras) pela disponibilidade do paredão e da autorização de interdição. Não foi fácil realizado este evento mas nós conseguimos. Agradeço aos Irmãos Ogan Mariano e Babá Yram que toparam está luta disponibilizando sua casa e seu tempo para realizarmos este evento. Agradeço em Especial a cada um de vocês que saíram de suas casa e foram juntos com seus filhos louvar e homenagear nossa ancestralidade. Muito obrigado a cada um de vocês, sem vocês não teria sido possível esta realização. Este foi o primeiro de muitos, fomos poucos, mas fomos suficientes para mostrar que existimos e que resistimos e resistiremos. Ase Irumole Igbumole para todos!!!

Texto de Babá Robson de Yemanja




Na tarde de hoje, ramos da religião afro se reuniram em frente a Escola Municipal Geralda Cruz para uma caminhada até a Praça Luiz Batista, comemorando o Dia da Consciência Negra. Feriado facultativo em algumas cidades do Brasil, a data 20 de Novembro foi criada em na década de 70 e cunhada como lei federal em 2011 com a finalidade de homenagear o líder do Quilombo dos Palmares, Zumbi, assassinado pelas tropas coloniais nesse dia em 1695. Os quilombos eram refúgios de africanos ou afrodescendentes que fugiam dos maus tratos e da servidão. A escravidão no Brasil durou cerca de 300 anos, iniciando-se em 1530 e terminando em 1888.

(Texto de Angelo do vale do blog: http://areiabrancanossa.blogspot.com)















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História do Dia Nacional da Consciência Negra

Esta data foi estabelecida pelo projeto-lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.

A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também uma forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.

Importância da Data

A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país. É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira. 
A abolição da escravatura, de forma oficial, só veio em 1888. Porém, os negros sempre resistiram e lutaram contra a opressão e as injustiças advindas da escravidão. 
Vale dizer também que sempre ocorreu uma valorização dos personagens históricos de cor branca. Como se a história do Brasil tivesse sido construída somente pelos europeus e seus descendentes. Imperadores, navegadores, bandeirantes, líderes militares entre outros foram sempre considerados heróis nacionais. Agora temos a valorização de um líder negro em nossa história e, esperamos, que em breve outros personagens históricos de origem africana sejam valorizados por nosso povo e por nossa história. Passos importantes estão sendo tomados neste sentido, pois nas escolas brasileiras já é obrigatória a inclusão de disciplinas e conteúdos que visam estudar a história da África e a cultura afro-brasileira.


Fonte: Doté Azìrísí Binho

    Apoio cultural 

Radio Sensorial FM

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