30 dezembro 2016

Cortejo em Homenagem a Iemanjá 2016 - Areia Branca - R/N


Está confirmada a realização do cortejo ao orixá Iemanjá. Uma das festividades tradicionais de final de ano em Areia Branca-RN, acontecerá na tarde deste sábado (31), a partir das 16h, percorrendo várias ruas do centro da cidade, partindo da rua Duque de Caxias encerrando no Cais Tertuliano Fernandes, onde adeptos e simpatizantes das religiões de matrizes africanas embarcam para entregar oferendas à Iemanjá na foz do Rio Mossoró.


O cortejo marca o encerramento das festividades ao orixá mais popular no Brasil, a quem os religiosos atribui à alcunha de grande mãe, ou Iyá Ori. O babalorixá Noamã Pinheiro da Casa de Cultura de Matriz Africana Ilé Asé Dajó Ìyá Omí Sàbá, divulgou ainda que a programação social e religiosa tem início nesta quinta-feira (29), com a realização de encontro social de religiosos que debaterão sobre o empoderamento da Mulher e assuntos de interesse da comunidade.



Confira a programação detalhada:

29/12 – às 19h – 11º Encontro da Mulher e 4º Encontro de Juremeiros. Tema: “O Empoderamento da Mulher”. Palestrantes convidados: Zedequias Rocha e Lucia Helena Alves. Na oportunidade serão realizadas homenagens aos juremeiros João Pedro Soares e Pedro Medeiros de Souza (Im memorian);

30/12 – às 19h – Xirê ao orixá Iemanjá;

31/12 – às 16h – Saída do Cortejo pelas ruas de Areia Branca.

Os eventos sociais e religiosos acontecerão na Casa de Cultura de Matriz Africana Ilé Asé Dajó Ìyá Omí Sàbá, localizada na Rua Duque de Caxias, nº 362, centro.

Histórico

A tradição é datada a partir do ano 2000, quando religiosos do Ile Ase Dajó Ìyá Omí Sàbá resolveram caminhar pela cidade, encerrando no cais com a entrega de oferendas no encontro do rio com o mar.

Noamã Pinheiro explicou à reportagem que resolveu trazer a tradição para o centro da cidade por questões estruturais e de combate ao preconceito contra a tradição religiosa de origem africana.

Com o passar do tempo houve a crescente adesão de outras casas, bem como constatou-se o crescimento no número de pessoas que vão ao cais Tertuliano Fernandes para acompanhar os ritos de homenagem à divindade do candomblé.


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