30 janeiro 2012

320 Famílias assistidas por 18 Barracões de Umbanda e Candomblé participam de ações de segurança alimentar.

Com o objetivo de conscientizar as famílias que se encontramem estado de vulnerabilidade sobre a política de segurança alimentar e também a respeito da importância da organização de cooperativas para ter autonomia e geração de renda, a Prefeitura promoveu, na manhã de domingo (3), um encontro com 320 famílias assistidas por 18 barracões de umbanda e candomblé do Município, no Caec Dante Sinópoli (Vila Áurea).

As famílias são atendidas pelo programa federal Fome Zero e, de acordo com Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania, grande parte delas estão inclusas no programa federal “Bolsa Família”.

As diretoras de Proteção Social Básica e de Segurança Alimentar e Nutricional da Prefeitura se reuniram com as lideranças dos barracões e representantes das famílias para reforçarem a importância de se qualificarem e se organizarem enquanto cooperativas para gerar renda.

Na oportunidade, a diretora de Proteção Social Básica Angélica citou as ações de capacitação que estão sendo feitas junto aos pescadores e que pretendem trabalhar em outras frentes, como a criação da lavanderia comunitária, reciclagem e a oficina de costura. Ela também alertou aos religiosos que os barracões devem se cadastrar no Fundo Social de Solidariedade do Município para também receberem doações do órgão. “Se nós tivermos uma cooperativa de oficina de costura organizada podemos competir, gerar renda, oferecer serviços e sair da vulnerabilidade social. Esta é a luta da nossa prefeita! Não existe mágica, a gente tem que querer!”, enfatizou.

Os cuidados com a higienização do alimento e o trabalho oferecido pelos restaurantes populares de Vila Baiana e Santo Antônio foram apresentados pela diretora de Segurança Alimentar e Nutricional do Município, esclarecendo que estes serviços fazem parte da política de segurança alimentar. “A segurança alimentar começa pelo aleitamento, passa pela agricultura familiar e restaurantes populares. É importante evitarmos o desperdício e cozinharmos só aquilo que vamos consumir”, explicou.

Beneficiados –Na ocasião, as 320 famílias receberam cestas alimentares do programa federal “Fome Zero”. De acordo com a Mãe Cristina de Opara, do ilê Aafin Egbe Ase Omi Mola (Palácio do Reino das Águas Doces de Riqueza), no Jardim Boa Esperança, a sua casa conta com cerca de 40 filhos de santo e 10 deles foram beneficiados. “Em oito anos, é a primeira vez que encaminho os meus atendidos. Achei bacana o pessoal do nosso ‘axé’ participar. São pessoas que realmente necessitam desta ajuda”, contou.

Sobre a iniciativa da Prefeitura, que está oferecendo condições, qualificação e alternativas para que a sociedade se organize e busque alternativas de geração de renda, a líder religiosa acredita que as ações “são válidas e bem-vindas porque são muitas as pessoas necessitadas”.

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