Os malandros podem ser considerados entidades regionais, já que grande parte de suas manifestações se dá no Rio de Janeiro.
Malandros são entidades de Umbanda cultuada nesse estado e cujo maior representante é Zé Pelintra.
Em
geral, os Malandros quando lhes é dada essa possibilidade, vestem-se de
branco, com o sapato e chapéu combinando, adornados com detalhes em
vermelho e raramente preto.
Existem
algumas exceções e essa regra como é o caso do Malandro Zé Pretinho,
que veste terno preto e bengala, e por isso é facilmente confundido com
Exu.
Ha também muitos Malandros que encarnam a figura do sambista, com camisa listrada e chapéu panamá.
Ha
também mulatas, figuras femininas dos malandros, e as "Marias"
entidades de nome mais populares. Muitas delas com histórias divulgadas
além da Umbanda, como no caso da Rosa Palmeirão, citada em alguns livros
de Jorge Amado, que hoje são entidades da linha dos malandros.
Outras
entidades que hoje também são tidas como malandros são provenientes da
jurema e do catimbó, onde são mestres e encantados.
Texto retirado do livro "Esquerda na Umbanda", de Janaina Azevedo Corral.
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