OBATALÁ – filho de OLÔRUN. O pai da humanidade. Um ORIXÁLA, isto é, aquele que está
acima dos Orixás. No Brasil recebeu a designação de OXALÁ.
Obs: pela influência ou pressão do clero, foi “identificado” com O SENHOR DO BONFIM, de Bahia,
o mesmo que JESUS. Isso foi o começo do chamado sincretismo ou similitude. XANGÔ – Deus do Trovão, do Raio, ou seja, do fogo celeste. Dentro do sincretismo passou a ser
assimilado a S. Jerônimo da Igreja.
OGUM – Deus do ferro, da Guerra, das Demandas. Dentro do sincretismo passou a ser
assimilado, ora a Sto. Antônio (na Bahia), ora a S. Jorge, em outros Estados.
OXOSSE – Deus da Caça, dos Vegetais, etc. Dentro do sincretismo, passou a ser assimilado a S.
Sebastião.
IEMANJÁ – Deusa das ÁGUAS ( na áfrica é a deusa do rio Oxun). Dentro do sincretismo passou a
ser assimilada à Virgem Maria.
OXUN – Deusa do rio Oxun. Dentro do sincretismo passou a ser assimilada à Nossa Senhora da
conceição, da Igreja.
IFÁ – O mensageiro dos ‘deuses”. O oráculo dos Orixás. O adivinhador.
Dada – Deusa dos vegetais.
OLOKUN – Deus do Mar.
OKÔ – Deus da Agricultura.
OLOCHÁ – Deusa dos lagos.
OBÁ – Deusa do rio Oba.
AGÊ-CHALAGÁ – Deus da Saúde.
OYÁ – Deusa do rio Niger.
CHAPANA – Deusa da varíola, da peste, etc.
OKÊ – Deus das Montanhas.
AGÊ-CHALUGÁ (com outro atributo), AJÁ ou Aroni, OXANBY ou Oxanin – os deuses da medicina
– os que podiam curar, etc.
Termos utilizados nos terreiros:
Babalôrixá – espécie de sacerdote do culto nagô. Interpretação dada: “ pai-de-santo” – o “chefedo-candomblé”.
Babá – diminutivo do termo acima que tanto pode designar o homem como a mulher, sacerdote ou
sacerdotisa. Interpretação: “pai ou mãe-de-santo”.
Babalaô ou Babalawô – espécie de adivinho ou sacerdote do culto de Ifá.
Yalôrixá – espécie de sacerdotisa. Interpretação dada: “mãe-de-santo” – a “dona do candomblé”.
Yaô ou Yawô – espécie de inicianda; “filha-de-santo”. Ogan – espécie de protetor do candomblé, que fornecia meios financeiros para as festas, etc. Era
escolhido pelo Babá e confirmado pelo “orixá”.
Ogan de atabaque – a pessoa que conhecia os segredos dos toques para os orixás.
Cambondo – dito como cambono, espécie de tocador de atabaques nos candomblés de angola
(depois, em conseqüência de deturpações, passou a ser qualificado, nos “terreiros”, como
auxiliar dos protetores, isto é, aquêles que se ocupam de servir as pessoas mediunizadas.
Candomblé – o local onde se faz o “terreiro”. Onde se processa os ditos ou as cerimônias.
Candomblé de caboclo – ritual onde predomina as evocações para os encantados o mesmo que
os caboclos.
Ilú – atabaque de um modo geral.
Matança – sacrifício de animais para os Orixás e para Exu também.
Pêji – o altar ou o santuário dos candomblés, dito, também como “conga”.
Padrinho – diz-se, também, como “pai-de-santo”, no candomblé de caboclo.
Como padrinhos ou compadres também tratam aos exus, quando no “reino”.
Tata ou tata de inkice – interpreta-se também como pai-de-santo (congo e angola)
Mamêto de inkice - interpreta-se também como mãe-de-santo (congo e angola)
Encantado - interpreta-se também como Orixá, no “candomblé de caboclo” e no “catimbó” como
os espíritos “protetores”, chamados de “mestres”.
O que é a Umbanda
A Umbanda é uma religião brasileira, fundada em 15/11/1908, e fundamentada em 3 pilares que
são sua base de sustentação:
O AMOR, A CARIDADE E A HUMILDADE.
Admite um deus único (OLORUM), que é o criador de tudo e todos. Seus adeptos (chamados
também de "filhos de fé") reverenciam entidades superiores denominados ORIXÁS, sendo o
principal Jesus (OXALÁ).
É orientada também pelos guias espirituais - espíritos que atuam na Umbanda sob uma
determinada LINHA que por sua vez está ligada diretamente a um determinado Orixá. Os guias
têm ricos conhecimentos de amor, caridade, fé, justiça e evolução, entre outros, que se
manifestam através da mediunidade dos médiuns, sendo a prática da incorporação uma delas -
ato pelo qual uma pessoa médium, consciente, semi-consciente ou não, permite que outros
espíritos falem através de seu corpo físico.
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