31 outubro 2011

Neste dia 29/10/2011 foi realizado o toque do mestre Zé Pelintra

Neste dia 29/10/2011 foi realizado o toque do mestre Zé Pelintra na Casa de Umbanda Pai José de Aruanda na cidade de Areia Branca/RN, mantendo a tradição do saudoso Pai de Santo José Jaima, que durante toda sua vida manteve viva a tradição do carrossel do mestre Zé Pelintra.

Veja algumas fotos 

















26 outubro 2011

O Babalorixa MELQUISEDEC COSTA ROCHA recebedor o Título de Cidadão Areia-Branquense das mão do Vereador Dijalma neste dia 21/10/2011

EMANCIPAÇÃO DE AREIA BRANCA
Babalorixá Melquesedec no assento dos homenageados

Babalorixá Melquesedec, Babalorixá Noamã, Ogã Igor e Iyawô Igor

Melquesedec de Xangô, Noamã de Obaluwaiê, Klenison de Xangô

O Vereador Djalma Souza e O Babalorixá Melquesedec


O Vereador Djalma Souza e sua esposa, O Babalorixá Melquesedec e Babalorixá Noamã 

Nesta última sexta-feira 21 de outubro participei de um dos momentos únicos da emancipação de minha terra natal. Não só pelo fato da emancipação mais ao reconhecimento do trabalho religioso que vem sendo realizado em Areia Branca.

O vereador evangélico Djalma Souza concedeu o título de cidadão areiabranquense ao Babalorixá Melquesedec C. Rocha, pelo brilhante trabalho de luta contra a intolerância religiosa e dos temas atuais como drogras, prostituição, alcoolismo dentre tantos outros abordados nos encontros que são realizados junto ao Terreiro de Candomblé em Areia Branca.

Melque como é mais conhecido foi reconhecido pelo serviço de utilidade pública, e o edil Djalma viu esse trabalho independente de qualquer escolha religiosa colocando acima dessas escolhas o amor ao ser humano e a Deus.

Parabéns nobre Djalma, você merece ser reconduzido ao legislativo por essas e outras ações que tenho conhecimento. Posso dizer isso porque fiz parte no início da sua luta e da sua conquista.

Agradece as informações o Blog Axé do Vale do nosso irmão Clenilson de Xangô

25 outubro 2011

Sem Humildade Não Há Esclarecimento.

Não se esconda das grandes questões do espírito ou mesmo da natureza humana. Participe dentro de suas doutrinas ou religiões buscando cada traço da verdadeira sabedoria imposta sobre aqueles que de alguma forma carregam a sensibilidade mediúnica e que na posição de médiuns venham tentar de alguma forma esclarecer determinados assuntos ou dúvidas.

O esclarecimento é um dos maiores objetivos da Umbanda. Esclarecimento em todos os sentidos. Sem esclarecimento não tem doutrina, não evolui e assim por diante. O esclarecimento está ligado como objetivo em todas as religiões. Basta buscar esclarecimento para crer.

Minhas simples palavras para aqueles que buscam esclarecimento.

“Sem humildade não há esclarecimento”, porque tem que ser humilde para dar e receber esclarecimento. A vaidade, o orgulho, a ganância, a inveja, ou seja, toda forma negativa de comportamento traz consigo a falta de humildade que anula o esclarecimento e crescimento.

Esclarecimento já tantas vezes citado nessas tão poucas iniciais linhas, mas, que já uni com o crescimento. O esclarecer é a semente para o crescimento. Quem esclarece ajuda a crescer e quem cresce ajuda esclarecer.

Talvez digam que nego véio tá bebo.
 
Pai Antônio Quimbandeiro do Cruzeiro das Almas.
(Mensagem Recebida pelo Médium Alberto Magno
da Equipe Genuína Umbanda)

PEQUENO DICIONÁRIO DO UMBANDISTA

 


A

Abaré: Médium já desenvolvido.

Abaré-Guassu: Grande trabalho.

Abaré-Mirim: Médium em início de desenvolvimento.

Alguidar: Vasilha de barro onde se coloca comida votiva.

Aldeia: Terreiro; Templo; É o conjunto de pessoas nele contida (caboclo). 

Amassi ou Amaci:
Líquido preparado de folhas sagradas, maceradas em água, deixando repousar durante sete dias.  É destinado a banhar a cabeça dos médiuns.  As folhas são do orixá chefe do templo e as de Ossain.

Amarrado: Estado do indivíduo atingido por vibrações maléficas, que prejudicam sua vida, seus negócios.

Amuleto: Objeto com finalidade protetora (poder passivo), que se traz pendurado ao pescoço, consigo na roupa, guardado no bolso, na bolsa ou em casa.  Considera-se que tenha o poder de afastar os maus fluídos que trazem doenças, má sorte, morte, etc.  Pode ser medalha, figura, inscrição ou objetos, dentro de um saquinho ou qualquer objeto “preparado”, para defesa, de qualquer material: pedra, marfim, madeira, metal, pano, etc.
Aparelho: Designa a pessoa que serve de suporte para a “descida” do orixá ou da entidade do médium.

Aruanda:
Céu; lugar onde mora os orixás e as entidades superiores.

Ajeum: Nome dado para as comidas votivas servidas dentro do terreiro.

B

Babá: Termo que entra em grande número de palavras, com diferentes significados.  No sentido de pai, compõe o nome de diferentes sacerdotes: Babalorixá; Babaojê; Babalaô; Babalossain; etc.  Chefe feminino nos templos de umbanda; títulos de Orixá nos candomblés.

Babalorixá: Chefe masculino de terreiro; Sacerdote de candomblé; ou de umbanda (a umbanda também o usa = Babalaô).  Denominado popularmente “pai-de-santo”, dirige tanto o corpo administrativo como o sacerdotal.  Substitui o Axogum; pode colher as ervas sagradas.  Orienta a vida espiritual da comunidade religiosa.

Baixar: possuir por parte do orixá ou entidade, o corpo de um filho ou filha de santo.

Banda: Lugar de origem de entidade.

Breve: Espécie de patuá; pequeno envelope de pano ou couro, contendo uma oração ou imagem de santo.  Usado como proteção.

Burro: Termo usado pelos exus incorporados para designar o médium.

C

Cabeça Maior: Pessoa de alta hierarquia no templo.

Cabeça de Legião: Exus batizados e que controlam os mais atrasados.

Calunga Grande: Mar; oceano.

Calunga Pequena: Cemitério.

Capangueiro: Termo usado no sentido de companheiro.

Caricó: Templo, Terreiro.

Carregado: Pessoa que está com má vibrações espirituais, o que é demonstrado por mal-estar, medo sem causa, etc.

Caruruto: Charuto.

Casa das Almas: Pequeno cômodo com velas, cruzes.  Alguns templos colocam a imagem de Obaluaiê.

Casa Limpa: Templo livre de más influências e de demandas.

Catimbozeiro: Termo para chefe de catimbó, no sentido de feiticeiro terrível.

Cavalo: Pessoa que serve de suporte para os orixás ou entidades.  É o médium.

Cera dos Três Reinos: 1: Carnaúba; 2: Abelha; 3: Parafina.  São empregadas para trabalhos de umbanda.  1: Reino Vegetal; 2: Reino Animal; 3 Reino Mineral.

Chefe de Cabeça: Entidade guia protetora do médium.  Chefe de Falange: entidade espiritual muito evoluída.  Já livre de reencarnação. Que serve como guia a um conjunto de espíritos também adiantados e vibrantes em uma mesma corrente espiritual.

Chefe de Terreiro: O mesmo que dirigente espiritual.

Chefe de Legião: Entidade de grande evolução espiritual, que “descem” nos terreiros representando orixás, dentro de suas linhas ou correntes vibratórias.

Choque de Retorno: Ação de voltarem as más vibrações de um feitiço. Atingindo quem o fez ou encomendou.

Coité: Fruto do coitezeiro – seco ou partido com o meio pintado por dentro e por fora (cuia).  Alguns usam coco, outros cabaça.

Compadre: Designação para Exu.

Consulta: Cerimônia dos clientes para resolver seus problemas.

Cazuá: Terreiro, Templo, Local.

D

Dar Firmeza ao Terreiro: Riscar ponto na porteira, sob o altar, defumar, cantar pontos, etc.  São feitas antes de uma sessão, para afastar ou impedir a entrada de más influências espirituais.

Dar Passagem: Ato do orixá ou guia deixar o médium para que outra entidade nele se incorpore.

Dar passes: Até da entidade, através do médium incorporado, emitir vibrações que anulem as más influências sofridas pelos clientes, através de feitiço, olho gordo, inveja, etc.  E que abrem os caminhos.

Demanda: Desentendimento, lutas entre orixás ou entidades, entre terreiros, entre pessoas de um terreiro.

Descarga: Ação de afastar do corpo de alguém ou de um ambiente, vibrações negativas ou maléficas por meio de banhos, passes, defumação, queima ou pólvora.

Descarregar: Livrar alguém de vibrações maléficas ou negativas.

Descer: Ato de orixá ou entidade incorporar.

Desencarnar: Ato do espírito da pessoa deixar o corpo – morrer.

Desenvolvimento: Aprendizado dos iniciados para melhoria de sua capacidade mediúnica; com a finalidade de incorporação de entidades.  Não cair no chão, controlar o transe, etc.

Despachar: Colocar, arriar em local determinado pelos orixás ou entidades – guias, os restos de oferendas.

Despachar Exu: Enviar exu por meio de oferendas (de bebidas, comidas, cânticos e sacrifício animal), para impedir de perturbar a cerimônia.

Despacho: Oferenda feita a exu com a finalidade de enviá-lo como mensageiro aos orixás e de conseguir sua boa vontade, para que a cerimônia a ser feita, não seja perturbada.  Oferta feita por terreiros de Quimbanda com a finalidade de pedir o mal para alguém, geralmente colocado em encruzilhada.  Oferenda a exu com finalidade de desfazer trabalhos maléficos.  Colocação no mato, nos rios, etc. das oferendas votivas trocadas no templo por outras novas.

E

Encarnação: Ato de vir um espírito à vida terrestre, tomando um corpo, ou voltar num corpo novo e continuar sua evolução espiritual.

Encosto: Espírito de pessoas mortas. Que se junta a uma pessoa viva, conscientemente ou não, prejudicando-a com suas vibrações negativas.

Encruza: Ritual realizado pelo dirigente espiritual antes do início das sessões e que consiste em traçar cruzes com pemba na testa, nunca no peito.

Encruza: Local onde habitam os exus; é o cruzamento dos caminhos, vias férreas, ruas, etc.

Engira: O mesmo que gira – trabalho – sessão.

Entidades: Seres espirituais na umbanda.

Escora: Pessoa que suporta os ataques de espíritos obsessores sem ser prejudicada.

Espírito de Luz: Espírito muito desenvolvido, é superior, é puro.

Espírito sem Luz: Espírito inferior, pouco evoluído, apegado ainda à matéria.

Espíritos Obsessores: Espíritos sem nenhum desenvolvimento espiritual, que se apossam das pessoas, fazendo-as sentirem doentes, prejudicando-as em todos os sentidos.

F

Falange: O mesmo que legião, conjunto de seres espirituais que trabalham dentro de uma mesma corrente (linha).  Subdivisão das linhas de umbanda, cada uma com suas funções definidas e dirigidas por um “chefe” – espírito superior.

Fechar a Gira: Encerrar uma sessão ou uma cerimônia em que tenha havido formação de corrente vibratória.

Fechar a Tronqueira: Fechar o terreiro às más vibrações dos quiumbas, por meio de defumação e aspersão de aguardente nos quatro cantos do local onde se realizará o culto.

Feitiço: Irradiação de forças negativas, maléficas contra alguém, despacho, objeto que contém vibrações maléficas
para atingir a quem tocar.
(O
utra definição: Feitiço é você trabalhar em prol de um objetivo com elementos que alteram sua consciência e que te dão referências de que aquilo que você está fazendo vai dar certo. É claro que uma simples reza à luz de vela pode também ser considerada um feitiço. Não importa o que você usa, e sim como você usa o que você tem no momento. Objetos materiais são simples referências para dizer "estou fazendo um feitiço". Mas o que faz funcioná-lo é o modo como você trabalha a sua mente (é por isso que os grandes milagres na igreja acontecem. Orações e novenas, causam efeito porque a mente está em um trabalho contínuo em prol de um objetivo).  Ter fé no que você faz é manter um pensamento positivo a acreditar em seus potencias.Copyright © 2001 Aengus Mac ind Óg).

Filho de Fé: Designação do médium iniciante ou não.

Firmar: Concentrar-se para a incorporação.

Firmar Porteira: Riscar a entrada do templo, um ponto especial para protegê-lo de más influências ou fazer defumação na entrada, firmar = dar segurança.

Firmar Anjo da Guarda: Fortalecer por meio de rituais especiais e oferendas de comida votivas e orixá patrono do médium.

Firmar Ponto: Cantar coletivamente o ponto (cântico) determinado pela entidade que vai dirigir os trabalhos para conseguir uma concentração da corrente espiritual.

Firmeza: O mesmo que segurança, conjunto de objetos com força mística (axé); que enterrados no chão protegem um terreiro e constituem sua base espiritual.

Fluídos: Emanações positivas ou negativas, das forças cósmicas que podem ser manejadas por agentes espirituais para o bem ou para o mal.

Força Espiritual: Poderes e conhecimento que um médium tem quando em transe e quando as entidades que o protege têm. Grande poder, são fortes e importante no mundo astral.

Fundamentos: Leis de umbanda, suas crenças.

Fundanga: Pólvora.

 
G

Gira: Sessão religiosa, com cânticos e danças para cultuar as entidades espirituais.

Gira de Caboclo: Sessão religiosa, o mesmo que gira; só que voltada única e exclusivamente para a linha de caboclo.

Guia: Colar ritualístico especial para cada entidade.  Entidade espiritual, espírito superior.  Alguns são o guia protetor do templo, outros do médium.  Geralmente o guia do terreiro incorpora no dirigente espiritual do templo.

Guia de Cabeça: Orixá ou entidade principal do médium, seu protetor.

Guia de frente: O mesmo que guia de cabeça.

H

Homem das Encruzilhadas: Exu.

Homem de Rua:
Exu.

I

Incorporação: Transe, possessão mediúnica.

Incorporar: Entrar em transe “receber” a entidade.

L

Legião: Exercício de seres espirituais, o mesmo que falange.  Conjunto de seres espirituais de grande evolução, conjunto de espíritos elementares (exus) em evolução.

Lei da Umbanda: A crença da umbanda e seus rituais.

Linha: Faixa de vibração, dentro da corrente vibratória espiritual.  Um orixá também chamado protetor e que é chefe dos seres que vibram e atuam nessa faixa.  Conjunto de falanges e que se subdivide uma faixa vibratória. Conjunto de representações (corporal, dança, cores, símbolos) e rituais (comidas, bebidas, dia da semana), etc.; de cada orixá ou entidade.  Conjunto de cerimônias rituais de determinado tipo.  Ex. linha de umbanda, linha branca, etc.

Linha Branca: Ritual visando unicamente o bem.

Linha Cruzada: Ritual com influência de duas ou mais procedências.

Linha das Almas: Corrente vibratória que congrega os espíritos evoluídos de antigos escravos africanos.

Linha de Cura: Ritual que se ocupa mais com a cura física e espiritual do adepto, do que com o culto às divindades.

Linha do Oriente: Congrega espíritos que viveram em povos do oriente.

M

Macaia: Folhas sagradas.  Local das matas onde se reúnem os terreiros.

Macumba: Antigo instrumento musical usado outrora nos terreiros afro-brasileiros.  Nome que os leigos usam para denegrir a umbanda.  Nome que os leigos usam para designar “despacho” de rua (pejorativo).

Madrinha: O mesmo que dirigente espiritual, Mãe de Santo, Babá sacerdotisa.  Termo utilizado na Umbanda para designar à Entidade Espiritual e/ou Médium que foi escolhido por um Filho de Fé para batizá-lo.

Mandinga: Feitiço, encantamento, também praga rogada em voz alta.

Manifestação: Incorporação, transe mediúnico.

Manifestar: Ato do ser espiritual incorporar-se em alguém, tomar conta do corpo de alguém.

Marafo: Aguardente, termo muito usado pelos exus.

Matéria: Corpo, Parte material do homem, a mais afastada da pureza espiritual.

Médium: Pessoa que tem a Faculdade Especial de servir de intermediário entre o mundo físico e espiritual.  Termo do espiritismo, adotado pela umbanda.

Mesa Branca: Denominação dada as sessões de espiritismo Kardecistas.

Mironga: Segredo, mistério.

 
O

Orixá Cruzado: Entidade pertencente às duas linhas.

Orixá de Cabeça: Orixá principal do médium.

Orixá de Frente: O mesmo que orixá de cabeça.

P
 
Padrinho: dirigente espiritual, chefe de terreiro.  Pai de Santo. Babalorixá.  Termo utilizado na Umbanda para designar à Entidade Espiritual e/ou Médium que foi escolhido por um Filho de Fé para batizá-lo.
  
Parati: Aguardente (Exu, Zé Pilintra).

Patuá: Amuleto que se leva pendurado ao pescoço ou pregado na roupa.  Antigamente eram saquinhos de couro ou de pano, com boca amarrada com cordão metálico, junto a uma conta de vidro da cor da divindade protetora.  Atualmente são de forma quadrada ou retangular, em couro natural ou sintético, mas cores rituais, contendo Figas de Guiné, Búzio, Estrela de Salomão, etc; ou pedaços de ervas as vezes orações.  PA =erradicar doenças, antídoto, TU = propiciar, WA = viver, existir (viver, sem doenças).

Perna de Calça: Significado homem na linguagem de exu e pretos velhos.

Pito: Cachimbo (pretos-velhos).

Ponteiro: Pequeno punhal utilizado em magias e diversos rituais.

Ponto Cantado: Letra e melodia de cântico sagrado, diferente para cada entidade.  É uma prece evocativa cantada que tem por finalidade atrair as entidades espirituais, homenageá-las.  Quando chegam e despedi-las quando devem partir.  Assim os pontos podem ser apenas de louvor ou cantados com finalidades rituais durante determinadas cerimônias.

Ponto de Abertura: Cântico de abertura de uma sessão.

Ponto de Chamada: Cântico que invoca as entidades para virem aos templos.

Ponto de Defumação: Cantado enquanto é feita a defumação do ambiente e dos presentes.

Ponto Riscado: Desenho formado por um conjunto de sinais cabalísticos, que riscado com pemba ajuda a chamar a entidade ao mundo terreno. Quando riscado pelo médium incorporado identifica a entidade.
 
Porteira: Entrada do templo.

Povo da Encruza: Exus.

Povo de Rua: Exus.

Preceito: Determinação. Prescrição feita para ser cumprida pelos fiéis.

Puxar o Ponto: Iniciar um cântico. É geralmente feito por um ogã.

Q

Quartinha: Vasilha de barro. Com alças é para feminino, sem abas orixá masculino.

Quebrar as Forças: Neutralizar o poder de qualquer feitiço, seja para o bem ou para o mal.

Quimbanda: Linha ritual da umbanda que pratica a magia negra.  Essa linha é assim chamada pelos umbandistas da “Linha Branca” pois os praticantes se dizem apenas umbandistas.  A Quimbanda, influenciada mais diretamente pelos negros Bantus, Angolas, Cambindas, Benguelas, Congos, Moçambiques, etc. Cultua os mesmos orixás e entidades que a umbanda “branca” mas trabalha principalmente com exus que são considerados espíritos desencarnados. Havendo entre eles os exus em evolução e os quiumbas, mediante encomenda, realizam ou desmancham feitiços.  Visando favorecer ou prejudicar determinadas pessoas, geralmente os terreiros de quimbanda chamada macumba para os leigos tem as mesmas características dos da linha de umbanda.  Há congas com imagens de santos católicos representativos de orixás, imagens de caboclos e de pretos velhos tendo os exus (ou o exu chefe do terreiro) altar à parte, dentro do salão.  As giras de exu são freqüentes na linha da umbanda  são raras.  Realizadas a partir da meia noite de 6a. feira.  Exus e pombas giras danças, fumam charutos ou cigarrilhas, bebem marafo, dizem  gentilezas ou palavrões aos assistentes e dão consultas, sobre saúde ou problemas pessoais.  A cortina do conga fica fechada.  A quimbanda cultua muito Omolu, orixá ligado a terra e à morte.  No cemitério é feita uma parte da iniciação de muitos quimbandeiros, devendo o iniciado, deitar algumas  horas sobre um túmulo entre velas e cantigas do dirigente e iniciados do terreiro, tendo de cumprir antes e depois diversas obrigações, as roupas em geral são as mesmas da linha da umbanda, havendo porém muito uso do vermelho e preto, cores de Exu e de Omolu.  São muitos usados em trabalho com pólvora, pós e ervas  mágicas, galos e galinhas pretas.  Os despachos são colocados em encruzilhadas em cruz (machos), ou em T (fêmea) com velas, flores e fitas vermelhas em alguidares.  Não sendo negativos todos os despachos de rua.   Há caboclos e pretos velhos que incorporam na quimbanda, dando consultas em giras separadas dos Exus.

Quiumbas: Espíritos atrasadíssimos. São obsessores apossam-se dos humanos ou “encostam-se” neles, dando-lhes idéias obsedantes de doença, males suicídios, etc.  São ainda mistificadores, fazendo-se passar por espíritos mais elevados. Chamados também “rabos de encruza”, estão no sétimo e último plano da hierarquia espiritual sendo vigiados e controlados pelos exus.

R

Rabo de Saia: Mulher na linguagem dos pretos velhos e exus. Receber: Dar informação a entidade espiritual, entrar em transe.

Receber Irradiação do Guia: Entrar em meio transe ou comunicar-se de algum modo com uma entidade superior.

Riscar Ponto: Fazer desenhos de sinais cabalísticos que representam determinadas entidades espirituais e que possuem poderes de chamamento das mesmas ou lhe servem de identificação.

S

Sessão de Umbanda: Cerimônia, rituais geralmente com a finalidade de cura física e espiritual.  Por meio de guias, após dança e toques, com o uso do ponto cantado e riscado, pólvora, aguardente, defumações.  Também sessão de desenvolvimento, de aprendizado e aperfeiçoamento dos médiuns, sessões festivas, públicas, com toque de atabaque e danças.


T

Tomar Passe: Receber das Mãos dos médiuns em transe vibrações da entidade, as quais retiram do corpo da pessoa os males provocados por vibrações negativas, provenientes de mau olhado, encosto, castigo das entidades, etc.  Tuia: Pólvora.
 
Fonte: Jornal Umbandista Irmãos de Fé.

24 outubro 2011

Emanação Energética do Guia Sobre Seu Médium "Incorporado"


Emanação energética  do  guia  sobre  seu  médium   "incorporado".

Conforme  visualização  dessa  imagem acima,  podemos constatar que, nosso  guia  "não toma o  lugar  de  nosso  espírito", e  sim  nos conduz  através  de seus  fluidos benignos  e  de  suas  vibrações.

É um grande engano pensar que o corpo, "um templo sagrado", que Deus nos dá para  cumprir nossa reencarnação,  seria  invadido por um espírito diferente do nosso.

Por  isso  cabe  o  bom  médium  controlar   as  manifestações  mediúnicas, evitando  assim  cenas  grotescas,  posturas  impróprias  que  nenhuma  entidade de  luz  e  saber  as teriam.

Como  diz  meu  mentor  e  meu  guia chefe Cacique  Pena Branca:    muitas  vezes   o  espírito  vibrante  esta  tranquilo, sereno  a uma certa  distância  do aparelho "médium",  enquanto  por  falta de  concentração  e  responsabilidade  o  médium  esta pulando, gritando, gargalhando ou até rolando no chão!

21 outubro 2011

ORIGEM DA PALAVRA UMBANDA


         Existem algumas versões que são um tanto controversas sobre a origem da Palavra Umbanda.
Conheça algumas delas:

Origem 1


         Na África em terras bantas, muito antes de chegada do branco, já existia o culto aos ancestrais (chamados depois no Brasil "guias"). Também era conhecida a palavra "mbanda" (umbanda) significando "a arte de curar" ou "o culto pelo qual o sacerdote curava", sendo que mbanda quer dizer "O Além - onde moram os espíritos". Os sacerdotes da umbanda eram conhecidos como "kimbandas" (ki-mbanda = comunicador com o Além). 

Origem 2

         A palavra Umbanda é um vocábulo sagrado da língua Abanheenga, que era falada pelos integrantes do tronco Tupy. Diferentemente do que alguns acreditam, este termo não foi trazido da África pelos escravos. Na verdade, encontram-se registros de sua utilização apenas depois de 1934, entre os cultos de origem afro-ameríndia. Antes disto, somente alguns radicais eram reconhecidos na Ásia e África, porém sem a conotação de um Sistema de Conhecimento baseado na apreensão sintética da Filosofia, da Ciência, da Arte e da Religião. 


 
         0termo Umbanda, considerado a "Palavra Perdida" de Agartha, foi revelado por Espíritos integrantes da Confraria dos Espíritos Ancestrais. Estes espíritos são Seres que há muito não encarnam por terem atingido um alto grau de evolução, mas dignam-se em baixar nos templos de Umbanda para trazer a Luz do Conhecimento, em nome de Oxalá - O Cristo Jesus. Utilizam-se da mediunidade de encarnados previamente comprometidos em servir de veículos para sua manifestação. 

 
         Os radicais que compõem o mote UMBANDA são, respectivamente: AUM - BAN - DAN. Sua tradução pode ser comprovada através do alfabeto Adâmico ou Vattânico revelado ao Ocidente pelo Marquês Alexandre Saint-Yves d'Alveydre, na sua obra "O ARQUEÔMETRO".

        AUM significa "A DIVINDADE SUPREMA"

 

              BAN significa "CONJUNTO OU SISTEMA"

 
         DAN significa "REGRA OU LEI"


         A UNIÃO destes princípios radicais, ou AUMBANDAN, significa "O CONJUNTO DAS LEIS DIVINAS"

18 outubro 2011

TÍTULO DE CIDADÃO AREIA-BRANQUENSE PARA O BABALORIXÁ MELQUISEDEC COSTA ROCHA

O VERIADOR DIJALMA DA SILVA SOUZA vai emtragar o Titulo de Cidadania Areia-Branquense, para o Babalorixa  MELQUISEDEC COSTA ROCHA, nesta sexta-feira dia 21/10/11 na cidade de Areia Branca R/N, A solenidade será no Ivipanim Clube as 10h da manhã


Melquisedec Costa da Rocha
Babá Melque, Melque de Xangô, nasceu na cidade de Jardim de Angicos/RN, no ano de 1954. Com a idade de 16 anos começou a freqüentar o Centro de dona Anunciação, em João Câmara/RN, onde permaneceu por dois anos e fez sua iniciação na Umbanda e na Jurema. Melque gosta de ressaltar que conheceu a jurema desde cedo, pois seu pai era um mestre de jurema.

Nos anos de 1970 começou a atender para consulta em sua própria residência e em 1978 oficializou a abertura do seu Centro – a Tenda Espírita de Umbanda, sendo posteriormente denominada de Ilé Àse Dajó Obá Ogodó.

Em 1994 começa seu processo de iniciação no candomblé, na linha keto, sob a responsabilidade de Babá Marcelo de Omulu e Boni de Xangô.

Babá Melque vem anualmente organizando a realização dos Encontros de Religiões Afro-brasileiras na cidade de Areia Branca/RN.

Melquesedec Costa da Rocha
Ilé Àse Dajó Obá Ogodó


17 outubro 2011

UMBANDA UNIDA, UMBANDA FORTE!

 prefeita de São Gonçalo, Aparecida Panisset
 O casarão onde nasceu a Umbanda, em 1908


Assim que surgiu o noticiário sobre a demolição da casa onde Zélio de Moraes nasceu a Umbanda, no município de São Gonçalo, Rio de Janeiro, conversei com o Secretário de Obras daquela Prefeitura, Valmir Barros.
Aquele imóvel, onde nasceu a Umbanda, hoje é de propriedade de Verônica Matta da Silva Costa, tendo dado entrada do pedido de licença em 13 de abril deste ano de 2011.
A licença para demolição foi concedida pela prefeita Aparecida Panisset e a construção de um galpão, no lugar do berço da Umbanda, teve início no último dia 6 de julho.

Esse episódio encerra várias lições para todos nós, umbandistas.
Existem dezenas de terreiros de Umbanda e Candomblé que têm história. E que devem ser preservados, não pelo simples fato de serem terreiros, mas sobretudo, pelo seu significado cultural.
O maior exemplo de preservação de templos históricos vem da Igreja Católica, que – com a ajuda governamental – mantém intactas igrejas centenárias, algumas tombadas e reconhecidas como patrimônio mundial pela Unesco.
Em todo o Brasil, temos terreiros que são conhecidos por denominações diversas: Umbanda, Candomblé, Catimbó, Xangô, Batuque, Jurema etc, conforme o Estado de origem.
Alguns têm quase 100 anos. E devem ser preservados através de um movimento que parta de nossos irmãos em cada estado brasileiro. Como foi a Casa de Menininha do Gantois, na Bahia.
De quem é a responsabilidade nesse episódio de São Gonçalo, em que o centro onde Zélio de Moraes anunciou a criação da Umbanda, foi demolido em abril deste ano?

Vamos aos fatos. E fatos não são opiniões. Fatos são fatos. São inquestionáveis. Aconteceram.
É óbvio que a prefeita evangélica de São Gonçalo, Aparecida Panisset,  (que está no segundo mandato), SABIA SIM, que ali era um casarão, onde nasceu a Umbanda, em 1908. Afinal, ela é professora de História.
Ou alguém acha que o prefeito de uma cidade não sabe onde se encontram os mais importantes templos religiosos de seu município?
É zero a possibilidade da prefeita evangélica Aparecida Panisset ignorar que ali era o berço da Umbanda. É CLARO QUE ELA SABIA que ali existia um patrimônio cultural-religioso a ser preservado.
Se tivesse agido como prefeita, como administradora, E NÃO COMO EVANGÉLICA RADICAL, teria decretado o tombamento da casa onde Zélio anunciou a Umbanda.
Dá para imaginar que o prefeito Eduardo Paes, do Rio de Janeiro, desconheça a importância da Igreja da Candelária?
Ou que o prefeito de Salvador ignore a importância da casa de Mãe Meninha do Gantois (que aliás, foi tombada pelo Ministério da Cultura e pelo Iphan)?
Dá para imaginar que o prefeito de São Paulo, ignore a importância da Catedral da Sé?
É óbvio que a prefeita Aparecida Panisset, conhecida pela sua posição religiosa radical, com origem na Igreja Nova Vida (neopentecostal) 

dificilmente moveria uma palha para desapropriar aquele imóvel, salvando-o da demolição.
A mídia daquela cidade tem denunciado os benefícios governamentais da Panisset destinados aos neopentecostais gonçalenses: igrejas, funcionários, carros e  contratação de religiosos.
No seu primeiro ano de governo, segundo a imprensa, Aparecida Panisset ameaçou proibir a tradicional procissão e o tapete de sal de Corpus Christi, tradições católicas.
Numa longa entrevista ao jornal Extra (RJ), Aparecida Panisset se apresenta quase como uma personagem bíblica quando fala de si por meio de parábolas (ver trecho da matéria abaixo)

A prefeita de São Gonçalo, contudo, não é mais importante do que a Umbanda.
Não será pela omissão criminosa da prefeita Aparecida Panisset, que poderia ter impedido a demolição do primeiro imóvel da Umbanda através de um simples decreto de tombamento, que nossa religião deixará de avançar.

Pelo contrário, esse ato covarde só nos anima a avançar mais ainda.
Nenhuma outra religião no Brasil foi mais perseguida, humilhada, vilipendiada e agredida do que a Umbanda. Nenhuma!
Primeiro, foram os colonizadores que impingiram o sincretismo religioso aos escravos.
Depois, vieram as proibições aos cultos, que partiam de ordens das autoridades, chegando ao cúmulo das invasões pela policia dos terreiros, com médiuns presos, atabaques e símbolos religiosos destruídos.
Depois, na década de 80, grupos de ditos neopentecostais, na verdade, membros de seitas eletrônicas, fizeram de tudo para destruir a Umbanda, notadamente no Rio de Janeiro. A certeza de que seriam vitoriosos era tão grande, que partiram para cima da Igreja Católica, chegando a exibir na TV imagens de “bispos” chutando a imagem de Nossa Senhora da Aparecida.
Não conseguiram nos destruir. Não fecharam os terreiros. Não calaram nossos atabaques.
A Umbanda continua. Sem dízimo. Sem recursos. Sem emissoras de Rádio e TV. Sem ajuda do governo. Nada. Continua graças à fé nos espíritos de luz.
Por isso, a demolição da casa onde Zélio de Moraes anunciou a Umbanda, é apenas mais um episódio – doloroso, é verdade – na caminhada da nossa religião.
Daqui a um ano, a hoje prefeita Aparecida Panisset deixará a prefeitura de São Gonçalo. Pode até conquistar um ou outro cargo político.  

Mas, seu destino final está traçado: o ostracismo, o mais absoluto esquecimento.
Daqui a mais alguns anos, ninguém se lembrará de quem foi Aparecida Panisset. Em São Gonçalo, um ou outro se lembrará da ex-prefeita. Não deixará boas lembranças. Nenhum legado administrativo. Ou grande obra. Nada.
Ninguém no Estado Rio de Janeiro, e muito menos do Brasil, se lembrará de uma prefeita, que num dos municípios com maior desigualdade social do Estado do Rio de Janeiro, foi denunciada por proibir a procissão de Corpus Christi e demolir a primeira casa de Umbanda.
Aparecida Panisset desaparecerá no resíduo da História.
A Procissão de Corpus Christi e a Umbanda continuarão vivas. Vivas na memória e nos corações dos brasileiros.

UMBANDA UNIDA, UMBANDA FORTE!