Restauração da estátua de Iemanjá pintada sem autorização em Natal deve durar uma semana
Autor da obra, Emanoel Câmara foi chamado pela Funcart para analisar situação da estátua e restaurá-la.
Por Inter TV Cabugi
02/03/2022
Foto: Lucas Cortez/Inter TV Cabugi
A restauração da estátua de Iemanjá, que foi vandalizada e pintada de preto durante o Carnaval, na Praia do Meio, em Natal, deverá durar uma semana, segundo informou o autor da escultura, o artista Emanoel Câmara.
O escultor foi até a praia da Zona Leste de Natal na terça-feira (1º), após ter sido chamado pela Fundação de Cultura de Natal (Funcart) para analisar a pintura realizada sem autorização. O vandalismo foi notado na manhã de segunda-feira (28).
Emanoel Câmara contou que levou três meses para esculpir a imagem em pedra calcária, instalada na praia em fevereiro de 2020. Ele conta que ficou triste ao ver o trabalho desrespeitado.
"Essa estátua não é minha, não é da prefeitura, é da comunidade. Ela é 100% de pedra, não tem ferro, nada compromete a obra a não ser esses estragos que algumas pessoas fazem nela. Estão faltando com respeito com o artista que construiu a estátua e muito mais com a comunidade", considerou.
Representantes de religiões de matrizes africanas no Rio Grande do Norte consideraram o ato como vandalismo e desrespeito. Iemanjá é considerada pelo Umbanda e a candomblé a rainha do mar.
A estátua mede 3,5 metros e pesa quase quatro toneladas. Ela substituiu uma obra que estava no local havia 20 anos, mas que apresentava estrutura degradada.
A restauração da estátua de Iemanjá, que foi vandalizada e pintada de preto durante o Carnaval, na Praia do Meio, em Natal, deverá durar uma semana, segundo informou o autor da escultura, o artista Emanoel Câmara.
O escultor foi até a praia da Zona Leste de Natal na terça-feira (1º), após ter sido chamado pela Fundação de Cultura de Natal (Funcart) para analisar a pintura realizada sem autorização. O vandalismo foi notado na manhã de segunda-feira (28).
Emanoel Câmara contou que levou três meses para esculpir a imagem em pedra calcária, instalada na praia em fevereiro de 2020. Ele conta que ficou triste ao ver o trabalho desrespeitado.
"Essa estátua não é minha, não é da prefeitura, é da comunidade. Ela é 100% de pedra, não tem ferro, nada compromete a obra a não ser esses estragos que algumas pessoas fazem nela. Estão faltando com respeito com o artista que construiu a estátua e muito mais com a comunidade", considerou.
Representantes de religiões de matrizes africanas no Rio Grande do Norte consideraram o ato como vandalismo e desrespeito. Iemanjá é considerada pelo Umbanda e a candomblé a rainha do mar.
A estátua mede 3,5 metros e pesa quase quatro toneladas. Ela substituiu uma obra que estava no local havia 20 anos, mas que apresentava estrutura degradada.
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