Por Antonio Rodrigues, regiao@svm.com.br
16:21 / 17 de Abril de 2020
Já foram fabricadas mais de 600 máscaras que serão destinadas às famílias de bairros qua apresentam maior vulnerabilidade social.
Dois terreiros de religiões de matrizes africanas, em Juazeiro do Norte, estão produzindo máscaras para proteção contra o novo coronavírus. Inicialmente, o projeto, intitulado “Cuidado inspira proteção”, irá encaminhar estas unidades para os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) do Município, onde serão entregues à população. Aproximadamente 130 já foram doadas e outras 500 já foram confeccionadas.
De acordo com a coordenadora do Núcleo de Educação para a promoção da Igualdade Racial (Nepir), Moema Alves, o foco de distribuição são os bairros em que há uma grande concentração de populações em situação de vulnerabilidade social, a exemplo do Frei Damião, João Cabral e Triângulo.
“A pandemia tem provocado dificuldades na aquisição desse equipamento de proteção. O sentimento de desamparo aumenta quando nem se tem recursos financeiros para tentar comprar. Assim, a preocupação genuína com o próximo, mobilizou os povos tradicionais a confeccionarem máscaras para essa população”, afirma a coordenadora.
O projeto também promove, através das redes sociais do Nepir, serviços de acolhimento por meio de mensagens de representantes das diversas crenças religiosas. “A iniciativa é uma continuidade ao diálogo inter-religioso que vem sendo promovido, como forma de garantia dos direitos humanos e à diversidade”, pontua a assistente social Herlania Batista Galdino, que por título sacerdotal, no candomblé é chamada de Doné Herlania.
Até agora, dois terreiros estão engajados na fabricação, mas a expectativa de Herlania é que este número aumente por causa da divulgação. “Acho que faremos muitos. As pessoas estão doando tecidos e já tem outros terreiros que querem aderir à campanha”, pontua.
De acordo com a coordenadora do Núcleo de Educação para a promoção da Igualdade Racial (Nepir), Moema Alves, o foco de distribuição são os bairros em que há uma grande concentração de populações em situação de vulnerabilidade social, a exemplo do Frei Damião, João Cabral e Triângulo.
“A pandemia tem provocado dificuldades na aquisição desse equipamento de proteção. O sentimento de desamparo aumenta quando nem se tem recursos financeiros para tentar comprar. Assim, a preocupação genuína com o próximo, mobilizou os povos tradicionais a confeccionarem máscaras para essa população”, afirma a coordenadora.
O projeto também promove, através das redes sociais do Nepir, serviços de acolhimento por meio de mensagens de representantes das diversas crenças religiosas. “A iniciativa é uma continuidade ao diálogo inter-religioso que vem sendo promovido, como forma de garantia dos direitos humanos e à diversidade”, pontua a assistente social Herlania Batista Galdino, que por título sacerdotal, no candomblé é chamada de Doné Herlania.
Até agora, dois terreiros estão engajados na fabricação, mas a expectativa de Herlania é que este número aumente por causa da divulgação. “Acho que faremos muitos. As pessoas estão doando tecidos e já tem outros terreiros que querem aderir à campanha”, pontua.
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