Ícone do Candomblé
Mãe Tatá De Oxum
Altamira Cecília dos Santos mais conhecida como Mãe Tatá Oxum Tomilá - filha legítima de Maria Deolinda, é a oitava Iyalorixá do Candomblé da Casa Branca do Engenho Velho auxiliada pela Iyakekerê Juliana da Silva Baraúna e Otun Iyakekerê, Iyatebexê e Iyaodé Areonite da Conceição Chagas.
Mãe Tatá segue uma linhagem de grandes sacerdotisas do terreiro fundado por Iyá Nassô e que foi o primeiro reconhecido como patrimônio do Brasil pelo Iphan há 30 anos.
O Candomblé do Engenho Velho ou Casa Branca do Engenho Velho é considerado o mais antigo da Bahia (Salvador). De ketu teriam vindo Adetá ou Iyá Dêtá, Iyá Kalá e Iyá Nassô e fundaram o candomblé do Engenho Velho que é considerado o primeiro da nação nagô. O ritual tem o nome de Ilê Iyá Nassô Oká, (Casa da mãe Nassô).
Funcionava na Barroquinha e depois instalou-se no Engenho Velho do Rio Vermelho de baixo. O candomblé do Engenho Velho deu, de uma forma ou de outa, nascimento a todos os demais, pois foi o primeiro a funcionar regularmente na Bahia desde 1830.
O Ilé Axé Iyá Nassô é o 1º Templo de Culto Religioso Negro no Brasil - Casa Branca do Engenho Velho. É o primeiro Monumento Negro considerado Patrimônio Histórico do Brasil desde o dia 31 de maio de 1984 (Tombamento do Terreiro do Engenho Velho).
Antes disso, em 1982, o Terreiro já havia sido tombado como Patrimônio da Cidade do Salvador 1ª Capital do Brasil. Em 1985 o Terreiro do Engenho Velho foi considerado Axé Especial de preservação Cultural do Município de Salvador.
A Sociedade São Jorge do Engenho Velho, representante legal da Comunidade do Ilé Axé Iya Nassô Oká foi considerada de utilidade pública Municipal e Estadual. É Membro do Conselho Geral do Memorial Zumbi. Atualmente está feito o Plano de preservação do Terreiro da Casa Branca do Engenho Velho e prepara-se o Projeto de Recuperação da área em convênio com o Ministério da Cultura e a Prefeitura Municipal do Salvador.
O Terreiro da Casa Branca do Engenho Velho, mais antigo do Brasil, teve como Iyalorixá a Venerável Altamira Cecília dos Santos, secundada pelas veneráveis Iya Kekeré Juliana da Silva Baraúna e Otun Iyá Kekeré Areonite da Conceição Chagas. Possui um vasto Colégio Sacerdotal composto pelas Iyá bomin, Ogans e Olossés, além de muitas Iyaôs e Abians.
Deu origem a inúmeros Templos afro-brasileiros, e possui ligação e respeito a cultura Yorubá, representada na Bahia por Fatumbi e na África pelos Babalawós.
Iyá Nassô Akala Magbo Olodumare Sangò;
Marcelina da Silva - Oba Tosi ; Maria Julia Figueiredo de Oxum
- Omó Niké Ursulina de Figueiredo - Mãe Sussu -; Maximiana Maria da Conceição - Tia Massi - (Iwin Funké) cujas grandes auxliares foram Luzia de Oxum (Oxum Muiuá), Eugênia de Oxóssi e Teté de Iansã (Oya Tumkecy, a Iyá kekeré, falecida em 2006);Maria Deolinda dos Santos - Papai Oké – Iwindejá; Marieta Vitória Cardoso - Oxum Niké -; Juliana da Silva Baraúna - Oya Tunkesi - Filha de santo de Maximiana Maria da Conceição-Iyakekere osi da Casa Branca- Oju Iyagba do Terreiro. Altamira Cecília dos Santos - Mãe Tatá- Oxum Tomiwá (filha consanguinia de "Papai" Oké) e Areonite da Conceição Chagas - Mãe Nitinha de Oxum - Oloxundê -, Iyá kekeré, Iyá Tebexê e Oju Odé do terreiro, além da decana do terreiro em tempo de sacerdócio, falecida em 4 de fevereiro de 2008. Mãe Nitinha também era a Iya Agan do terreiro Ilê Babá Agboulá em Itaparica (Amoreiras) conhecido por "Bela Vista", embora não tenha confirmado este posto religioso.
Quem tem NOME tem história, quem tem história tem Raiz. 🙏
Agbas que se perpetuam por toda a eternidade.
Vida longa a Iya Tatá
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