Discutir a violência no contexto social e político que é vivenciado nas cidades, especialmente em Areia Branca, foi o motivo do 10º Encontro Cultural promovido pela Casa de Matriz Africana Ilé Àsé Dajó Ìyá Omí Sàbá realizado na noite de ontem (30), na câmara municipal de Areia Branca-RN.
O moderador do debate foi o babalorixá Noamã Pinheiro e na mesa estiveram presentes as sacerdotisas de umbanda e candomblé Kátia Cruz e Francelina Cruz, o babalorixá Melquesedeque da Rocha, além do antropólogo e professor especialista em estudo dos Conflitos Sociais e da Violência na UERN, o presidente da Fundação Areia Branca de Cultura Ramon Rodney e o estudante de jornalismo e blogueiro Carlos Júnior.
Os debatedores expuseram seus pontos de vista, conceitos e informações acerca das causas e possíveis mecanismos para coibir a violência de modo preventivo, através da colaboração individual de cada cidadão com o auxílio das instituições.
Uma crítica ao atual sistema de segurança pública e educacional também foi tema de discussão proposto pelos debatedores com a participação da platéia.
O encontro reuniu principalmente adeptos das religiões de matriz africana.