05 dezembro 2011

toque da grande guerreira Iansã

Neste dia 04/12/2011 foi realizado o toque da grande guerreira Iansã, na  Casa de Umbanda Pai José de Aruanda na cidade de Areia Branca/RN, mantendo a tradição do saudoso Pai de Santo José Jaima
Eparrei Oiá

Veja algumas fotos





Mariano de Xangô



 O pai de santo Antonio de Xangô e a Mãe de santo Kathia de Oxala


Nossas Irmã de fé Claudinha e D.Luzia




Nossos Irmã de fé Socorro de Iansã, Felipe de Oxossi e Cacilda de Xangô



O pai de santo Antonio de Xangô e a Mãe de santo Kathia de Oxala 
Pai e Filha


A casa de umbanda pai José de Agradece a presença do Pai de Santo Antonio de Xangô


Mãe Kathia de Oxala e a Mãe pequena  saudando OBALUAIYÉ/OMULU


04 dezembro 2011

Hoje é Dia de Iansã - Dia de Santa Bárbara - 04 de Dezembro



Senhora da Tarde, Dona dos Espíritos, Senhora dos Raios e das Tempestades.

Oyá, mais conhecida no Brasil como Yansã, foi uma princesa real na cidade de Irá, na Nigéria em 1450a.C..

Sobrinha-neta do rei Elempe e neta de Torossi (mãe de Xangô), conquistou com valentia, coragem e dedicação seu caminho para o trono de Oyó.

Conhecedora de todos os meandros da magia encantada, nunca se deixou abater por guerras, problemas e disputas.
Foi mulher de seu primo Xangô e ajudou-o a conquistar vários reinos anexados ao Império Yorubano. Porém, abandonou-o em defesa de sua cidade natal, disposta a enfrentá-lo.


Oyá recebeu, de Olorun, a missão de transformar e renovar a natureza através do vento, que ela sabe manipular. O vento nem sempre é tão forte, mas, algumas vezes, forma-se uma tormenta, que provoca muita destruição e mudanças por onde passa, havendo uma reciclagem natural. Normalmente, Oyá sopra a brisa, que, com sua doçura, espalha a criação, fazendo voar as sementes, que irão germinar na terra e fazer brotar uma nova vida. Além disso, esse vento manso também é responsável pelo processo de evaporação de todas as águas da terra, atuando junto aos rios e mares. Esse fenômeno é vital para a renovação dos recursos naturais, que, ao provocar as chuvas, estarão fertilizando a terra.


Divindade eólica, sopram os ventos que afastam as nuvens, para a passagem dos raios desferidos por Xangô. E é o raio que abre os reservatórios do céu, para fazer cair a chuva, relação comum em todas as mitologias.


Apesar de dominar o vento, Oyá originou-se na água, assim como as outras yabas, que possuem o poder da procriação e da fertilidade. Está relacionada com o número 9, indicativo principal do seu odú.


Oyá está associada ao ar, ao vento, a tempestade, ao relâmpago/raio (ar+movimento e fogo) e aos ancestrais (eguns).


Na Nigéria ela é a deusa do rio Niger. É a menina dos olhos de Oxalá, seu protetor, e a única divindade que entra no Ibalé dos Eguns(mortos).


Oyá tem ligações com o mundo subterrâneo, onde habitam os mortos, sendo o único orixá capaz de enfrentar os eguns. Entre as individuações da multifacetária Iansã, uma delas é como Deusa dos Cemitérios.


Impetuosa, guerreira e de forte personalidade, é reverenciada no culto dos eguns. Em yorubá, chama-se Odò Oyà.


Oyá, em tempos remotos, era patrona (ou matrona) de uma sociedade secreta feminina, que cultuava os ancestrais (pessoas já desencarnadas pertencentes à religião), que denominamos Egungun. Foi o orixá Ogun que conseguiu acabar com a primazia das mulheres nesse culto, que passou a ser exclusivamente masculino. Mas, apesar disto, Oyá ainda é reverenciada nessa sociedade.


Oyá, segundo a mitologia, é um orixá muito forte, enfrentando a tudo e a todos por seus ideais. Não aceita a submissão ou qualquer tipo de prisão.


Faz parte de sua indumentária a espada curva (alfanje), o erukere, que usava para sua defesa, além de muitos braceletes e objetos de cobre.


Sua dança é muito expansiva, ocupando grande espaço e chamando muita atenção.


Duas espadas e um par de chifres de búfalo representam a imagem de Oyà.


Suas contas são amarelas ou vermelhas ou tijolo, o coral por excelência, o monjoló (uma espécie de conta africana, oriunda de lava vulcânica).


Seus símbolos são: os chifres de búfalo, um alfanje, adaga, eruesin [eruexin] (confeccionado com pelos de rabo de cavalo, encravados em um cabo de cobre, utilizado para "espantar os eguns").


Com Oxalá aprendeu sobre o uso do raciocínio e o dom da paciência. Por isso ela não desiste facilmente de seus objetivos, sabendo esperar o momento certo para conquistá-los.


Oyá é puro movimento. Não pode ficar parada, para não extinguir sua energia. O vento nunca morre, ele está sempre percorrendo novos espaços.


Arquétipo
Arquetipicamente, Iansã é a mulher guerreira que, em vez de ficar no lar, vai à guerra. São assim os filhos de Iansã, que preferem as batalhas grandes e dramáticas ao cotidiano repetitivo.

Eparrei! Iansã

02 dezembro 2011

A Federação de Umbanda e Candoble do R/N

A Federação de Umbanda e Candoble, juntamente com a Vereadora Sargento Regina, uma grande contribuidora no combate ao preconceito e na luta junto aos movimentos sociais, e as minorias, realizou , na Fundação Capitania das Artes, um Workshop, com o tema da Religião Afro-Brasileira na Atualidade. Esteve presente contribuindo com o debate representantes de outros estados como por exemplo o Jose Marmo - RJ, Rede de Terreiro e Saude Nacional, e Ya Lucia - PB, Rede de Terreiro da Paraiba e CONSEA, tambem a Ekede Edilzenira Cabral representante da Federação de Umbanda, e o Babalorixa Claudio Macario cordenador da rede de terreiro da SENTAS. 
Na oportunidade a FEUC-RN, colocou em debate a importancia das casas estarem em registradas junto a entidade, para que esta possa ter legitimidade de defende-las em qualquer esfera. Na sequencia no dia 09 do mesmo mes a Vereadora Sargento Regina realizou uma audiencia publica sobre a Intolerancia Religiosa, tivemos a ilustre presença do Antroplogo Luis Assunçao.



Mesa do Workshop

Presidente da FUNCART dando sua contribuição logico, com sua guia.


Rodrigues Neto e Ya Lucia - PB

Rodrigues Neto, Baba Naldo de Paulina e Vereadora Sargento Regina.

CANDOMBLÉ

Os orixás são ancestrais divinizados do Candomblé – religião trazida da África no século XVI. Entre mais de 200, apenas 12 deles são cultuados no Brasil...

O culto é celebrado pelo pai-de-santo, chefe do terreiro onde a cerimônia acontece, e tem início o despacho de Exú... Começa então, o toque dos tambores que marcam o rítmo de uma dança de roda para que os filhos-de-santo incorporem seus orixás. Passam a receber dos participantes pedidos de ajuda e de proteção. A duração mínima do ritual é de 2 horas.
Nota: “Orixás”, by Pierre Verger.
OLORUM – Olorun, Olodumare
IFA – Orunmila, Orunla, Ifa (preto-velho)
EXU – Eshu, Esu, Echu
IBÊJI – Ibeji, Taiwo, Kehinde (crianças)
NANà– Nana Buruku
OBALUAIÊ – Sanpanna, Babalu aye, Obaluaé, Omolu
OXALÁ – Obatalá, Orisanla in Africa, Oshalufon, Oshaguian, Oduduwa, Oshala in the New World.
OGUM – Ogun, Ogu, Ogum – Balogun
OSSAIM – Osanyin, Osain (omiero)
OXÓSSI – Osoosi, Oshosi, Oxossi – caçador
OXUMARÉ – Osumare, Ochumare
XANGÔ – Shango, Sango Chango – rei guerreiro
IANSà– Oya, Yansa, Iansa
IEMANJÁ – Yemoja, Iyemanja, Yemaya
OXUM – Osun, Oshun
OBÁ – Oba

Clique nos nomes dos orixás, abaixo:

10/02/1994 – Selo “Centenário do Nascimento de Mãe Menininha do Gantois”, com valor facial de CR$ 80,00 o selo mostra Maria da Conceição Nazaré (10/02/1894-13/05/1992), considerada a grande mãe-de-santo do Candomblé em Salvador, na Bahia. Artista: Marcio Rocha. Picotagem: 11 × 11½. Tiragem: 1.000.200 selos. Impressão: Ofsete. Papel: Cuchê gomado. Scott: 2440. Michel: 2567. RHM: C-1882. Carimbo comemorativo de 1º Dia Salvador-BA (Catálogo Zioni/Soares: 5333).